quinta-feira, 22 de agosto de 2013

.*. Você sabe o que são alimentos transgênicos e quais os seus riscos para a saúde? .*.

Os alimentos transgênicos são alimentos modificados geneticamente com a alteração do código genético, isto é, é inserido no organismos genes proveniente de outro. Esse procedimento pode ser feito até mesmo entre organismos de espécies diferentes (inserção de um gene de um vírus em uma planta, por exemplo) . O procedimento pode ser realizado com plantas, animais e micro-organismos.
Transgenia não é um assunto novo, mas nunca deixou de ser polêmico – principalmente agora, por conta do crescimento massivo do cultivo de transgênicos no Brasil. Infelizmente, ao contrário do que muitos defendem, seus impactos negativos são relevantes, tornando o debate imprescindível!

Existem vários e graves os riscos potenciais para a saúde, tendo os cientistas apontado como os principais deles:

1. Aumento das alergias.
Quando se insere um gene de um ser em outro, novos compostos podem ser formados nesse organismo, como proteínas e aminoácidos. Se este organismo modificado geneticamente for um alimento, seu consumo pode provocar alergias em parcelas significativas da população, por causa dessas novas substâncias. Por exemplo, no Instituto de Nutrição de York, Inglaterra, em 1999, uma pesquisa constatou o aumento de 50% na alergia a produtos à base de soja, afirmando que o resultado poderia ser atribuído ao consumo de soja geneticamente modificada.

Outra preocupação é que se o gene de uma espécie que provoca alergia em algumas pessoas for usado para criar um produto transgênico, esse novo produto também pode causar alergias, porque há uma transferência das características daquela espécie. Foi o que aconteceu nos Estados Unidos: reações em pessoas alérgicas impediram a comercialização de uma soja que possuía gene de castanha-do-pará (que é um famoso alergênico).

2. Aumento de resistência aos antibióticos.
Para se certificar de que a modificação genética "deu certo", os cientistas inserem genes (chamados marcadores) de bactérias resistentes a antibióticos. Isso pode provocar o aumento da resistência a antibióticos nos seres humanos que ingerem esses alimentos. Em outras palavras, pode reduzir ou anular a eficácia dos remédios à base de antibióticos, o que é uma séria ameaça à saúde pública.

3. Aumento das substâncias tóxicas.
Existem plantas e micróbios que possuem substâncias tóxicas para se defender de seus inimigos naturais, os insetos, por exemplo. Na maioria das vezes, não fazem mal ao ser humano. No entanto, se o gene de uma dessas plantas ou de um desses micróbios for inserido em um alimento, é possível que o nível dessas toxinas aumente muito, causando mal às pessoas, aos insetos benéficos e aos outros animais. Isso já foi constatado com o milho transgênico Bt, que pode matar lagartas de uma espécie de borboleta, a borboleta monarca, que é um agente polinizador. Sequer a toxicidade das substâncias inseridas intencionalmente nas plantas foi avaliada adequadamente. Estas substâncias estão entrando nos alimentos com muito menos avaliação de segurança que qualquer aditivo, corante, pesticida ou medicamento.

4. Maior quantidade de resíduos de agrotóxicos.
Com a inserção de genes de resistência a agrotóxicos em certos produtos transgênicos, as pragas e as ervas-daninhas poderão desenvolver a mesma resistência, tornando-se "super-pragas" e "super-ervas". Por exemplo, a soja Roundup Ready tem como característica resistir à aplicação do herbicida Roundup (glifosato). Consequentemente, haverá necessidade de aplicação de maiores quantidades de veneno nas plantações, o que representa maior quantidade de resíduos tóxicos nos alimentos que nós consumimos. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou em 2004 o aumento em cinquenta vezes do limite de glifosato permitido em alimentos a base de soja. Os prejuízos para o meio ambiente também serão graves: maior poluição dos rios e solos e desequilíbrios incalculáveis nos ecossistemas.

Agora uma pergunta que não quer calar, vocês sabem se os alimentos que você está consumindo são ou não transgênicos?

Pois é, então fiquei de olho na embalagem, rótulo dos produtos, se encontrar o símbolo do "T", tenha certeza esse produto tem algum alimento transgênico em sua composição. No entanto, infelizmente, muitas empresas não são idôneas e omitem essa informação, não colocando o selo (sendo que deveriam fazê-lo) – Pepsico do Brasil, Nestlé, Kraft Foods e outras já foram processadas por isso. Eu sei, eu sei a fiscalização é ineficaz no Brasil e o descaso das empresas em relação à transparência com o consumidor é um problema sério, e para o nosso azar, o fato de um produto não conter o selo "T" não significa que ele não possua ingredientes transgênicos. Por isso o jeito para de tentar fugir desses alimentos é optar por marcas que possuem princípios mais naturalistas e saudáveis e além disso tentar aderir alimentos orgânicos certificados, pois o que nos cabe nesse momento é ficarmos de olhos bem abertos, nem tudo esta perdido!

Fica à dica!!!

Beijo grande.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

.*. Plano Alimentar Individualizado! .*.


Hoje , é muito comum vermos casos de pessoas que seguiram ou seguem planos alimentares de revistas, internet, de uma celebridade, de um amigo, parente entre outros. Mas será que isso é correto?
Devemos partir do princípio de individualidades, será mesmo que todos nos temos necessidades idênticas? 
É importante que saibam que o Plano Alimentar elaborado por seu nutricionista foi preparado considerando vários pontos fundamentais, tais como:
• Sexo: É durante a adolescência que as diferenças na composição corporal entre o sexo masculino e o feminino se tornam maiores. O homem passa a produzir maior quantidade do hormônio testosterona, e assim obter um aumento considerável de massa muscular. Esse aumento de massa muscular é responsável pelo aumento do metabolismo basal, ou seja, uma maior necessidade de energia para a manutenção das funções vitais do organismo. No caso das mulheres, ocorre principalmente o aumento do hormônio estrógeno, associado ao aumento da massa gorda (deposito de gordura), principalmente na região do quadril.
• Idade: Aproximadamente a partir dos 30 anos, passamos a ter uma perda de massa muscular, o que representa um gasto de calorias por dia menor, favorecendo o ganho de peso.
• Estilo de vida: O estilo de vida interfere e muito no gasto energético diário. Uma pessoa que passa o dia trabalhando sentada, por exemplo, tem um gasto energético menor do que uma pessoa que passa o dia trabalhando em pé ou andando.
• Pratica desportiva: a necessidade energética de praticantes de atividade física é maior do que um sedentário, mas mesmo entre praticantes de atividade física as necessidades são muito diferentes, como um simples caminhada ou corrida (onde há variações de velocidade, inclinação e tempo), uma aula de spinning, uma aula de step (com o step alto ou baixo), natação, musculação, entre outras práticas. Além disso, a mesma prática esportiva como por exemplo uma aula de step, pode variar de um indivíduo para outro dependendo da intensidade em que o exercício é realizado.
• Composição corporal: Quanto maior a quantidade de músculos, maior será a necessidade energética (metabolismo).
• Hábitos alimentares: No plano alimentar individualizado, alguns hábitos e práticas alimentares, questões culturais e preferências alimentares podem ser levados em consideração e incluídos de forma adequada na dieta.
• Objetivo: As razões para se procurar uma nutricionista ou somente se atentar a alimentação são diversos, entre eles está, a perda de peso, o ganho de massa muscular, o controle do colesterol, o controle da diabetes, a hipertensão, a anemia, a gestação, os motivos estéticos (ex: celulite, pele, etc.), entre outros.

O que quero dizer com todas estas individualidades, relacionadas a sexo, idade, estilo de vida, prática esportiva, hábitos alimentares , objetivos entre outros fatores, é que cada um de nós tem uma característica, uma rotina, hábitos alimentares, gostos, disponibilidade de tempo e composição corporal diferentes, portanto, temos necessidades energéticas diferentes.
Por isso da importância de um plano alimentar individualizado, atendendo as necessidades de cada um de nós.
Sigam sempre o plano alimentar proposto pelo seu nutricionista, ele elabora este com muito carinho e dedicação!! Quem anda seguindo planos generalizados por favor procure um profissional nutricionista para te auxiliar, sem duvida nenhuma isso fará toda a diferença na obtenção de seus objetivos e na sua qualidade de vida.

Beijo grande.